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Porto Alegre, RS, Brazil
Uma pessoa entre tantas,uma mulher,uma flor no meio de muitas uma estrela à decifrar.

domingo, 21 de junho de 2009

A primeira escala de um voo brilhante

Poderia ser hoje um dia como tantos outros,mas ele chegou com alguns nuances para enfeitá-lo.Mas de fato nesse paradigma é um dia diferente pois ele me traz alegria,orgulho, uma completa felicidade e não somente a mim como aos que comigo convivem,pois de uma maneira geral estamos todos realizados, juntamente com a minha princesinha,minha dedicada Carolina.Uma jovem cheia de projetos,sonhos,desejos e anseios ela tem plena consciência de sua capacidade para almejar o que a ela se propõe.Uma menina-moça deteminada,aguerrida....Minha filha amada gosta de deparar-se com desafios e obstáculos e é justamente sobre issso que estou vangloriando-me.Em seu primeiro passo rumo à vida "adulta" ela conseguiu galgar com destreza o primeiro degrau de uma longa escalada.É sabido que para alcançar os objetivos traçados dispõe-se de muita perseverança, coerência,paciência e atitude para driblar as adversidades surgidas,além de garra para seguir em frente sempre com otimismo e fé.Srta Carolina é hoje um "bixo".E eu contemplarei seus passos torcendo,vibrando e aplaudindo a todo instante,como mera coadjuvante nos palcos da vida.Em tempo não possso deixar de lembrar minha pupila,há uns anos,uma adolescente em busca de algo que a preenchesse,atrás de respostas para suas perguntas,em um dilema com seus conflitos existênciais.Vejo hoje,o inicio de uma nova etapa em sua vida com muito orgulho e lisonjeamento para com a minha filhota.

segunda-feira, 16 de março de 2009

A filosofia da moda

Esta semana um pouco mais atarefada que o normal não tive tempo de escrever,portanto, passo aqui uma coluna que pensei ser muito interessante,feita algumas modificações e ressalvas, após um proveitoso diálogo com meus filhos.

Na calça de Sérgio está grudado um nome,não é o dele de batismo ou de cartório.É um nome estranho não combina com ele.No blusão traz lembrete de bebida,que jamais tinha posto alguma vez na boca.Em sua camiseta a marca de cigarro que não fuma e nunca fumará,pois detesta cigarro.As meias falam de produto que nunca experimentou,mas... são comunicados aos seus pés,aliás, seu tênis proclama o colorido,de alguma coisa não provada.Por esse provador de longa idade,seu lenço,relógio,chaveiro,gravata,cinto e sabonete,seu isso e aquilo,desde a cabeça ao bico de seus sapatos,"são mensagens,letras falantes,gritos visuais,ordens de uso e abuso,costume,hábito,permanência e indispensabilidade.Tudo isso fazem dele um homem de anúncio itinerante,escravo da máteria anunciada.Fala à todos que possam ouvir:-Estou na moda é duro andar assim,ainda que ela seja negar a minha identidade,troca-lá não faz a minha cabeça,todas as marcas registradas,todos os logotipos do mercado com que inocência demito-me de ser".Ele que antes era e sabia tão diverso de outros,tão ele mesmo,um ser pensante,solitário e consciente de sua humana e invencível condição,agora, se tornara um anúncio,ora vulgar e bizarro em língua nacional ou estrangeira,diga-se em qualquer uma .Para anunciar e vender em bares,festas,praias etc...ele mesmo é quem paga,exibindo as etiquetas coladas ao seu corpo,que em maneira alguma,este,esconderia.Sérgio desistiu de ser ele mesmo,de sua essência tão viva e independente,que outrora,moda ou suborno algum comprometeria.Onde ele teria jogado fora seu gosto a capacidade de escolher,suas idiossincrasias tão pessoais?Cada gesto,olhar,vinco de sua roupa esta gravado de forma universal.Ele não sai de casa,ele sai da vitrine onde o recolocam a todo instante.É um objeto pulsante,tarifado,que ostenta tão orgulhoso a condição de ser artigo industrial.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Uma essência perturbadora

Carlão festejava seus 40 anos e havia viajado com um grupo de amigos para uma fazenda, onde teria uma festa que iria durar a noite toda.A princípio havia sentido um estranho perfume sensual,quase embriagador...uma fragância que lhe atraía e lhe enganava,algo mais ou menos assim.Ao caminhar entre um reduzido grupo de pessoas que conversavam junto a uma mesa,esse odor se destacou,era ela,aquela mulher tão perto dele,que exalava esse aroma que inconscientemente buscava desde que chegou à festa.Aproximou-se de um amigo que lhe ofereceu um copo de vinho, somente para sentar-se perto dela e fez tudo o que pode para chamar a sua atenção.Na primeira música lenta,sem perceber a convidou para dançar,dançava mais mal que bem,sem dar-se conta que isso pouco importava,pois estava inebriado pelo seu cheiro suave e intenso que lhe atordoava profundamente.Assim que a música parou perguntou ao seu amigo Teodoro, quem era aquela pessoa,ele surpreso respondeu:-Você também! não sei o que ela tem mas todos os homens ficam doidos,sai dessa amigo!.Um pouco desapontado com suas palavras,agradeceu seu conselho,que pouco acrescentou.Será possível que um perfume o transforme dessa maneira,com tantas mulheres bonitas porque logo essa? se nada sabia dela,fisicamente era como qualquer outra,mas sentia uma atração impossível de explicar e muito menos de controlar.Lembrou-se que já haviam lhe falado sobre essencias afrodisíacas.E ele acabara de se tornar uma vítima desse poder de sedução.Ao terminar a festa,insistiu para leva-la para sua casa,conversaram e ela aceitou,estava desorientado,só pensava em seu desejo,sentia-se completamente hipnotizado.Ele que sempre foi um homem reservado e controlado,havia se transtornado,jamais cobiçaria uma mulher que pouco conhecia,percebeu que já não mais dominava seus atos.Diante de tudo o aroma ficou apenas em sua mente.Nunca mais viu a moça e muito menos sentiu o perfume em outra fêmea.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


Que bom voltar a jogar com as palavras novamente,confesso que estava com saudades e uma imensa vontade de aqui me dedicar,ainda mais com essa calorosa recepção preparada pela minha sempre amiga e artista Beti Timm.Tendo que estar em repouso,tornei-me uma noveleira compulsiva,assim como uma leitora voraz ,olho e leio tudo que passa a minha frente,em minha cabeceira não pode faltar um bom livro vai dos antigos clássicos que sempre é bom relê-los,até o bom dicionário com a nova ortografia.Lendo aqui,olhando ali,notei que me parece uma não concordância no nome da nova novela das oito,que na verdade é as nove.Nessa época de nova ortografia de palavras,gostaria que,quem aqui lesse me ajudasse a entender a seguinte concordância:Caminho das Indias,não seria;A caminho da India ou Caminhos da India ou ainda O caminho das Indias,enfim,gostaria que alguém comentasse qual seria para si a verdadeira proposta do autor e assim me ajudaria a entender melhor.beijos a todos que aqui estiverem.

sábado, 14 de fevereiro de 2009


O retorno realmente tem o sabor adequado ao seu paladar o meu esta com sabor de felicidade.Quero eu estar sempre próxima desse coração da suavidade de seus gestos,da euforia de suas palavras,participar de seu crescimento profissional.Me sinto muito lisonjeada com as demonstrações de carinho que a mim tem dedicado,nossa artista em ascenção Beti Timm.Quem ainda com ela não esteve,não sabe o quanto seu dia fica mais vibrante,colorido,horas gostosas de se permanecer ao seu lado.A chamo de flor Pêonia porque para mim é a que mais se parece com ela,embora ela cultive um jardim enorme,onde a cada dia ela se torne a flor do dia que a ela convém.Todas elas com suas peculiaridades que se ajustam perfeitamente a si.É meu anjo querubim,sei que por momentos que eu esqueço de mim,ela não esquece,se deixo cair,ela levanta....;Eu não quero competição de confetes,eu quero é manter sempre a amizade que temos,porque ter esse anjo artista na expressão mulher como amiga é uma benção.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Esta é uma Blogagem coletiva sobre ADOÇÃO, uma iniciativa da Geórgia (Saia Justa) e do Dácio (Chega Mais).


"Em cada criança desconhecida, há um ser vivo sequestrado necessitando se libertar"




Atalhos da vida


Há 18 anos quando conheci meu marido,ele tinha um único desejo: conhecer seu pai, que por coincidência deveria estar na cidade onde nasci. Ele me contara que havia sido adotado pelos tios, ou seja, pela tia, irmã de sua mãe, que não poderia ter filhos. Já estava acostumado com aquela idéia, conhecia sua mãe, mas seu pai, ainda era uma incógnita. Eu prometera ajudá-lo na busca, o que fiz, sem sucesso. Com o passar do tempo, fomos nos aproximando e ele deixando de lado aquele propósito, pois as pistas eram poucas. Ele crescera próximo a sua mãe, a quem chamava de tia. Lá pelos seus dez, onze anos, lhe fora revelado que era adotado, a inversão dos papéis ficara apenas nisso, pois tudo continuara como sempre esteve. A progenitora tinha outros filhos a quem se desdobrar, a adotiva era possessiva. Ele pensara ter tido a sorte de ter ficado na sua família, mas ainda se pergunta o porquê de ter sido adotado, enquanto muitas crianças haveriam de estar sem um lar, sem uma mãe.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Filhos da dor


Brasil terra de muitos...dos brasileiros, dos exilados, dos excluídos, enfim, de todos àqueles que a adotaram de uma maneira ou de outra.
A adoção no Brasil ainda é muito carente, deficiente e prioritária. Nosso país abre as portas para a criança e o adolescente sairem às ruas, favorece-as pra que pratiquem atos deliquentes, para mais tarde se tornarem menores infratores, com passagens pela febem e conselhos tutelares.

Seus destinos ¨Casas de Adoção¨, sim, porque seus pais se ainda existem, não tem condições de cuidar e dar um bom atendimento à seus filhos.Pobres meninos e meninas.
Na escala há cem, para cada um padrinho, que queira tomar para si a responsabilidade de dar um lar e tudo o mais para uma cabecinha tão perturbada. A espera parece interminável, ficar na fila já é angustiante. Esperar o que? Quem?

Crianças inocentes que tragicamente foram parar nesses abrigos, tem um pouco mais de sorte, de aceitação para um bom convívio familiar junto aos seus novos ¨pais¨, pois são menos castigadas pela vida e assim são receptivas, embora carreguem traumas que a vida lhes ofereceu, estes são mais fáceis de serem tratados e a meninada fica menos tempo na ala do aguardo, como se fossem bichinhos de estimação à espera de alguém que por ventura sensibilizado agrade-se de seu jeitinho juvenil.
Os recém nascidos embora sejam os mais procurados para a adoção, já sofrem discriminações, os motivos são óbvios, não precisarei me estender citando um a um, apenas o mais decisivo, o "tom da pele¨.

Nossos bebês são alvos fáceis "tipo exportação". Muitos deles são adotados por casais estrangeiros. Bebês não sofrem a dor da partida, não sentem a rejeição alheia, a adaptação é recíproca. Em cada criança desconhecida, há um ser vivo sequestrado, necessitando se libertar.
A criança nasce pura, a sociedade que a corrompe.