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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Filhos da dor


Brasil terra de muitos...dos brasileiros, dos exilados, dos excluídos, enfim, de todos àqueles que a adotaram de uma maneira ou de outra.
A adoção no Brasil ainda é muito carente, deficiente e prioritária. Nosso país abre as portas para a criança e o adolescente sairem às ruas, favorece-as pra que pratiquem atos deliquentes, para mais tarde se tornarem menores infratores, com passagens pela febem e conselhos tutelares.

Seus destinos ¨Casas de Adoção¨, sim, porque seus pais se ainda existem, não tem condições de cuidar e dar um bom atendimento à seus filhos.Pobres meninos e meninas.
Na escala há cem, para cada um padrinho, que queira tomar para si a responsabilidade de dar um lar e tudo o mais para uma cabecinha tão perturbada. A espera parece interminável, ficar na fila já é angustiante. Esperar o que? Quem?

Crianças inocentes que tragicamente foram parar nesses abrigos, tem um pouco mais de sorte, de aceitação para um bom convívio familiar junto aos seus novos ¨pais¨, pois são menos castigadas pela vida e assim são receptivas, embora carreguem traumas que a vida lhes ofereceu, estes são mais fáceis de serem tratados e a meninada fica menos tempo na ala do aguardo, como se fossem bichinhos de estimação à espera de alguém que por ventura sensibilizado agrade-se de seu jeitinho juvenil.
Os recém nascidos embora sejam os mais procurados para a adoção, já sofrem discriminações, os motivos são óbvios, não precisarei me estender citando um a um, apenas o mais decisivo, o "tom da pele¨.

Nossos bebês são alvos fáceis "tipo exportação". Muitos deles são adotados por casais estrangeiros. Bebês não sofrem a dor da partida, não sentem a rejeição alheia, a adaptação é recíproca. Em cada criança desconhecida, há um ser vivo sequestrado, necessitando se libertar.
A criança nasce pura, a sociedade que a corrompe.