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Uma pessoa entre tantas,uma mulher,uma flor no meio de muitas uma estrela à decifrar.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Uma essência perturbadora

Carlão festejava seus 40 anos e havia viajado com um grupo de amigos para uma fazenda, onde teria uma festa que iria durar a noite toda.A princípio havia sentido um estranho perfume sensual,quase embriagador...uma fragância que lhe atraía e lhe enganava,algo mais ou menos assim.Ao caminhar entre um reduzido grupo de pessoas que conversavam junto a uma mesa,esse odor se destacou,era ela,aquela mulher tão perto dele,que exalava esse aroma que inconscientemente buscava desde que chegou à festa.Aproximou-se de um amigo que lhe ofereceu um copo de vinho, somente para sentar-se perto dela e fez tudo o que pode para chamar a sua atenção.Na primeira música lenta,sem perceber a convidou para dançar,dançava mais mal que bem,sem dar-se conta que isso pouco importava,pois estava inebriado pelo seu cheiro suave e intenso que lhe atordoava profundamente.Assim que a música parou perguntou ao seu amigo Teodoro, quem era aquela pessoa,ele surpreso respondeu:-Você também! não sei o que ela tem mas todos os homens ficam doidos,sai dessa amigo!.Um pouco desapontado com suas palavras,agradeceu seu conselho,que pouco acrescentou.Será possível que um perfume o transforme dessa maneira,com tantas mulheres bonitas porque logo essa? se nada sabia dela,fisicamente era como qualquer outra,mas sentia uma atração impossível de explicar e muito menos de controlar.Lembrou-se que já haviam lhe falado sobre essencias afrodisíacas.E ele acabara de se tornar uma vítima desse poder de sedução.Ao terminar a festa,insistiu para leva-la para sua casa,conversaram e ela aceitou,estava desorientado,só pensava em seu desejo,sentia-se completamente hipnotizado.Ele que sempre foi um homem reservado e controlado,havia se transtornado,jamais cobiçaria uma mulher que pouco conhecia,percebeu que já não mais dominava seus atos.Diante de tudo o aroma ficou apenas em sua mente.Nunca mais viu a moça e muito menos sentiu o perfume em outra fêmea.

9 comentários:

Beti Timm disse...

olha só, estamos botando as manguinhas e a sensualidade pra fora. Uau! Perfumaço esse hein! Onde se compra...rs?
Muito bom, senhora Estrela, mais um talento seu se revelando. Parabéns!

Beijos perfumados

Loba disse...

Estrela-Cris! Que prazer te ver num conto tão sensual!!! Boas novas, hein? rs
Falando de perfume... fico achando que a magia está na mistura, viu? Dizem que existem perfumes que, qdo misturados ao individual cheiro da pele, são irresistíveis.
Mas eu acho mais...rs... algumas peles são irresistíveis - tanto em cheiro qto em textura! rs... É que não uso perfumes, então tenho que louvar a pele, né?
Querida, um grandissimo beijo e muito obrigada pelo carinho!

Zeca disse...

Estrelinha,

realmente, alguns perfumes encantam, seduzem, inebriam... mas eu ainda gosto mais é do cheirinho da pele, aquele odor característico de cada um, que entontece tanto quanto o que aconteceu com o Carlão. Muito boa sua estréia no segmento de contos eróticos! Gostei.

Beijão.

Jens disse...

Oi Cris. Gostei de conhecer este teu lado literário. Mais, mais, mais!!! Só fiquei decepcionado com o final. Pô, anti-clímax.
Um beijo bom.

Márcia disse...

O cheiro atiça tesão, eu gosto de óleos essenciais, deixam a pele macia e delicadamente perfumada...
Belo conto, excitantemente bem elaborado ;)

lindo dia flor
beijos

Cecília disse...

Oi Cris!
Obrigada pela visitinha!

Que belo conto erótico...
Tem perfumes que realmente inebriam, mas prefiro o contato, o cheiro próprio de cada um...
Parabéns!!!

Beijo grande!!!!

Zeca disse...

Hoje estou passando apenas para desejar-lhe
paz, luz, saúde, alegrias, esperança!
Não apenas hoje, mas em todos os dias da sua vida.

Feliz Dia Internacional da Mulher!

Beijos, com carinho.

Loba disse...

Cris, um beijo especial por hoje! Mas que todos os dias sejam nossos, né? E que sejam sempre cheios de amor e alegrias!
Boa semana, querida!

Zeca disse...

Eu ví uma estrela brlhando no céu e corrí atrás pra pegá-la, mas ela brincava comigo: corria prá cá, se esgueirava prá lá e eu não conseguí agarrá-la.

Beijos.